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27/11/2014 14:26

Oi pessoal. Já tinha um tempo que estava tentando fazer a resenha desse livro, mas agora foi e espero que gostem. Beijos e boa leitura. (:

“Memórias Póstumas de Brás Cubas” é uma obra de cunho irônico, critico e de provável ceticismo, que é presente na maioria das obras de seu autor, Machado de Assis. Caracteriza-se por dar início ao realismo brasileiro, por relatar sua visão sobre a humanidade e também por relatar as diferenças das classes sociais, dando ênfase na elite, pois o próprio personagem que, desde pequeno, vive aos mimos e a burguesia.

A principal característica é que a história é relatada por um defunto, pois o autor conta suas histórias quando estava vivo. O motivo de sua morte foi por ter pegado pneumonia ao fazer um medicamento que salvasse o mundo da doença.

Como início, esse romance já mostra a paixão que ele sente por uma mulher na adolescência, porém, esse amor é meio absurdo em termos, pois ela é uma prostituta de luxo.

Mas adiante, é mandado para Coimbra para estudar direito e volta completamente diferente, meio fútil, despreocupado e com uma notícia triste: sua mãe falecera.

Tenta procurar uma moça pra si e conhece Eugênia, porém a despreza por ser manca. Contudo, seu pai lhe apresenta Vigília, da qual ele já conhecera antigamente. Vigília torna-se um amor proibido, pois é casada com Lobo Neves, se tornando amante de Brás Cubas.

Certo tempo depois, seu pai falece e ele entra em briga com sua irmã, por herança. Seu amor também se desfaz, pois Vigília muda para o Norte com seu marido que se tornara presidente.

Com essa solidão, não somente pela briga com sua irmã e partida do seu amor como também pelas mortes de pessoas mais próximas, dedica-se a carreira política e na busca pela cura que causara as constantes mortes da população, porém morre contraindo pneumonia.

Jéssica Farnesi

03/11/2014 19:01

Olá pessoal, tudo bom? No nosso post de hoje vamos falar sobre a Segunda Geração Modernista,e o primeiro autor importante desse período que iremos abordar é Carlos Drummond de Andrade. Nós tentamos transmitir pra vocês um pouco daquilo que sabemos e achamos o vídeo uma maneira mais interessante de interagir com vocês, esperamos que gostem, e possam aprender com a gente. Vamos? 

29/10/2014 21:15

Eu como amante de livros e admiradora da literatura brasileira, venho fazer uma homenagem ao Dia Nacional do Livro (que é hoje, dia 29/10), citando um escritor que amo, e recomendando com muito prazer essa leitura.
Falo de Moacyr Scliar, que faleceu em 2011. Iniciou sua vida como médico, escreveu um livro sobre e a partir daí não parou mais. Tornou-se doutor em Ciências e lecionou em outros países. Alguns de seus textos foram adaptados para o cinema, teatro e TV.
Mas indo direto ao assunto, dois livros dele que li e amei foram O Mistério da Casa Verde e Ataque do Comando PQ. Recomendo e muito.
O que pude perceber em sua personalidade - e admirei bastante, foi que ele trata de assuntos muito humanos, e escreve de um jeito engraçado mas ao mesmo tempo sério que me fez ficar muito focada na leitura. Seus livros são daquele tipo que lemos em um dia, pois tem tanto mistério e gosto de “quero mais” que não queremos parar.
"Seu estilo pode ser classificado como leve e irônico, agradando a diferentes tipos de leitores. Scliar possui um texto fluente e apresenta características do realismo mágico e da narrativa fantástica" G1.

Aproveitando que o tema do blog nasceu em partes do livro Memórias Póstumas de Brás Cubas, fica aí um breve comentário que a Thawane Streit fez:
Memórias póstumas quebrou radicalmente o padrão da literatura brasileira na época em que foi escrito, devido ao fato de ser uma história narrada por seu personagem depois de morto, onde ele começa contando sua história a partir de sua morte, no livro também ocorre a crítica a elite brasileira ironizando os privilégios que esta possuía. Vale a pena conferir o fim melancólico que Brás Cubas da a si mesmo. Vale lembrar que essa obra marcou o início do realismo brasileiro.

Julie Hernandes

28/10/2014 12:29
 
Tenho apenas duas mãos
e o sentimento do mundo,
mas estou cheio de escravos,
minhas lembranças escorrem
e o corpo transige
na confluência do amor.
Quando me levantar, o céu
estará morto e saqueado,
eu mesmo estarei morto,
morto meu desjeo, morto
o pântano sem acordes.
Os camaradas não disseram
que havia uma guerra
e era necessário
trazer fogo e alimento.
Sinto-me disperso,
anterior a fronteiras,
humildemente vos peço
que me perdoeis.
Quando os corpos passarem,
eu ficarei sozinho
desafiando a recordação
do sineiro, da viúva e do microscopista
que habitavam a barraca
e não foram encontrados
ao amanhecer
esse amanhecer
mais que a noite.
Poema do livro Sentimento do Mundo
 
Thawane Streit
26/10/2014 16:30

Olá pessoal, tudo bem ? Nosso site ainda está em construção, esperamos melhorá-lo o mais rápido possível e conseguir passar um pouco do nosso conhecimento, ideias e opiniões para vocês em breve. Obrigada !

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